Tudo começou em 19 de maio de 1986, quando um grupo de jovens apaixonados por cinema decidiu criar um espaço dedicado a pensar, fazer e preservar o audiovisual catarinense. Nascia ali a Cinemateca Catarinense ABD/SC — uma das associações mais antigas do Brasil ainda em atividade no setor.
Sua fundação marcou a retomada da produção cinematográfica em Santa Catarina, dando continuidade ao movimento iniciado décadas antes por Armando Carreirão, diretor do primeiro longa-metragem produzido no Estado, "O Preço da Ilusão" (1957).
Desde o início, o desejo dos fundadores era claro: fortalecer o cinema catarinense em todas as suas etapas — da pesquisa e formação à produção e preservação dos filmes. A história da Cinemateca também se cruza com a criação de outras instituições importantes, como:
o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC)
o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Audiovisual (Sintracine)
o Sindicato da Indústria Audiovisual de Santa Catarina (Santacine)
Ao longo dos anos, a Cinemateca Catarinense ampliou sua atuação e influência. Participou de eventos nacionais, promoveu políticas públicas de fomento, recuperou acervos históricos e se manteve como um espaço fundamental para a cultura audiovisual do Estado.
Atualmente, ao olhar para sua trajetória, fica evidente que a Cinemateca não é apenas um capítulo da história do cinema catarinense. Ela é parte essencial dessa história.
Os profissionais do setor que a mantêm dedicam-se a garantir o desejo que os fundadores deixaram muito expresso na ata de fundação: promover a pesquisa, produção, formação, difusão e preservação de filmes em Santa Catarina.